Espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier.

O que é espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier?

A espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier (FTIR) é uma técnica analítica utilizada para estudar a composição química de amostras por meio da absorção de radiação infravermelha. Ela é baseada no princípio de que as moléculas absorvem radiação infravermelha em frequências específicas, o que permite a identificação de grupos funcionais presentes nas amostras. A FTIR é amplamente empregada em diversas áreas, como química, farmacologia, biologia, engenharia e ciência dos materiais.

Como a espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier funciona?

Na FTIR, a amostra é exposta a um feixe de luz infravermelha e a quantidade de luz transmitida através da amostra é medida. Esse sinal é então processado por meio de uma transformada de Fourier para gerar um espectro infravermelho. O espectro é uma representação gráfica da absorção de radiação infravermelha pela amostra em diferentes frequências. Cada pico no espectro representa uma absorção molecular específica, permitindo a identificação e quantificação de grupos funcionais e compostos presentes na amostra.

Aplicações da espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier

A FTIR tem várias aplicações em diferentes áreas. Na química, a técnica é usada para analisar a composição de materiais, identificar compostos e determinar a pureza de produtos químicos. Na farmacologia, a FTIR é empregada para estudar a estrutura de substâncias ativas e identificar impurezas em medicamentos. Na biologia, a técnica é usada para estudar a estrutura e a função de proteínas e outros biomoléculas. Na engenharia, a FTIR é utilizada para analisar a composição de materiais em construções e em diferentes tipos de produtos.

Exemplo de análise com espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier

Um exemplo de análise com FTIR é a identificação de diferentes tipos de plásticos. Cada tipo de plástico tem uma composição molecular única, o que resulta em espectros de absorção infravermelha distintos. Ao analisar o espectro de um plástico desconhecido, é possível comparar sua absorção de radiação infravermelha com as absorções características de diferentes tipos de plásticos, identificando assim o tipo de material presente na amostra. Esse tipo de análise é útil em aplicações como reciclagem de plásticos e na identificação de origens de resíduos encontrados em corpos d’água.