O que são Plasmon polariton de superfície?

Plasmon polariton de superfície (SPP, sigla em inglês) é um fenômeno físico que ocorre quando há a interação entre a luz e ondas eletromagnéticas com elétrons livres de metais. Essa interação resulta em ondas de polarização que se propagam na interface entre o metal e o meio dielétrico adjacente, conhecidas como SPPs. Essas ondas são capazes de confinar a luz em uma escala nanométrica, aumentando a intensidade da luz na superfície metálica e permitindo uma série de aplicações em nanotecnologia e ciência dos materiais.

Como os Plasmon polariton de superfície são gerados?

Os SPPs podem ser gerados através de diversas técnicas, tais como a excitação por radiação eletromagnética, a interação com partículas carregadas, como elétrons ou íons, ou a interação com moléculas. Quando a luz incide em uma superfície metálica, ela pode ser absorvida ou refletida. Se a luz é absorvida, ela pode excitar elétrons livres do metal, gerando oscilações coletivas de carga, conhecidas como plasmons. Esses plasmons podem então interagir com a luz incidente, gerando SPPs na superfície metálica.

Aplicações dos Plasmon polariton de superfície

Os SPPs têm uma série de aplicações em diversas áreas, incluindo a fabricação de dispositivos ópticos, sensores, dispositivos fotônicos e teranósticos. Por exemplo, a utilização de SPPs permite a fabricação de dispositivos ópticos com escalas nanométricas, que têm uma série de aplicações em comunicação óptica e dispositivos eletrônicos. Além disso, os SPPs também podem ser utilizados para a detecção de moléculas, permitindo a fabricação de sensores altamente sensíveis.

Exemplo de uso dos Plasmon polariton de superfície

Um exemplo de uso dos SPPs é a fabricação de nanopartículas de ouro para a terapia fototérmica do câncer. Nesse processo, as nanopartículas de ouro são conjugadas com moléculas específicas para o reconhecimento de células cancerosas. Quando a luz é irradiada sobre as células contendo as nanopartículas, os SPPs são gerados, gerando calor que é capaz de destruir seletivamente as células cancerosas. Esse processo é altamente seletivo e não invasivo, permitindo a destruição de células cancerosas sem afetar as células saudáveis circundantes.