4 tipos mais comuns de técnicas de escada de distância cósmica

Descubra as principais técnicas da escada de distância cósmica para medir distâncias no Universo. Inclui supernovas, estrelas variáveis e mais.

4 Tipos Mais Comuns de Técnicas de Escada de Distância Cósmica

A escada de distância cósmica é uma ferramenta essencial na cosmologia moderna para medir distâncias no Universo. Ela é baseada na relação entre a luminosidade intrínseca de objetos astronômicos e seu brilho aparente observado. Ao estudar a luz proveniente desses objetos, os astrônomos podem estimar suas distâncias com base em diferentes propriedades físicas.
Neste artigo, vamos explorar os quatro tipos mais comuns de técnicas de escada de distância cósmica utilizadas pelos astrônomos para medir grandes distâncias no Universo.

1. Escada de Distância Cósmica Baseada em Supernovas Tipo Ia

As supernovas Tipo Ia são explosões estelares extremamente brilhantes e uniformes. Essas supernovas ocorrem quando uma estrela de nêutrons ou uma anã branca em um sistema binário excede o limite de massa crítica, resultando em uma explosão termonuclear. Devido à sua luminosidade intrínseca conhecida, as supernovas Tipo Ia são excelentes marcadores de distância cósmica. Ao medir o brilho aparente dessas supernovas, os astrônomos podem determinar suas distâncias e inferir a expansão do Universo.

2. Escada de Distância Cósmica Baseada em Ceféidas e Estrelas Variáveis RR Lyrae

As ceféidas e as estrelas variáveis RR Lyrae são estrelas pulsantes com períodos de variação de brilho bem conhecidos. Esses períodos estão relacionados à luminosidade intrínseca dessas estrelas. Ao medir o período de variação e o brilho aparente dessas estrelas, os astrônomos podem estimar suas distâncias com base nas relações periódicas e inferir as distâncias para objetos mais distantes.
Essas são apenas duas das técnicas de escada de distância cósmica mais comuns. Nos próximos parágrafos, exploraremos as outras duas técnicas restantes, que são a escada de distância cósmica baseada em raios-X de aglomerados de galáxias e a escada de distância cósmica baseada na radiação cósmica de fundo em micro-ondas.
Continuação no próximo parágrafo…

3. Escada de Distância Cósmica Baseada em Raios-X de Aglomerados de Galáxias

Os aglomerados de galáxias são enormes estruturas cósmicas compostas por centenas ou até milhares de galáxias interligadas pela gravidade. Esses aglomerados contêm gás quente em seu interior, que emite raios-X de alta energia. A intensidade dos raios-X emitidos pelos aglomerados está relacionada à sua distância. Os astrônomos podem utilizar essa relação entre a luminosidade dos raios-X e a distância para construir uma escada de distância cósmica. Ao medir o brilho aparente dos raios-X dos aglomerados de galáxias, é possível estimar suas distâncias e mapear a expansão do Universo em escalas cósmicas.

4. Escada de Distância Cósmica Baseada na Radiação Cósmica de Fundo em Micro-ondas

A radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB) é uma relíquia do Universo primordial, emitida cerca de 380.000 anos após o Big Bang. Essa radiação preenche todo o espaço e foi detectada em diferentes frequências de micro-ondas. Através de observações precisas da radiação CMB, os astrônomos podem medir as flutuações de temperatura no Universo primordial. Essas flutuações fornecem informações valiosas sobre a geometria do Universo e sua expansão ao longo do tempo. Ao estudar a distribuição das flutuações na radiação CMB, os astrônomos podem inferir distâncias cósmicas e construir uma escada de distância baseada nessa técnica.
Em conclusão, a escada de distância cósmica é uma ferramenta fundamental para medir grandes distâncias no Universo. As técnicas mencionadas neste artigo – escada de distância cósmica baseada em supernovas Tipo Ia, ceféidas e estrelas variáveis RR Lyrae, raios-X de aglomerados de galáxias e radiação cósmica de fundo em micro-ondas – fornecem aos astrônomos diferentes abordagens para estimar distâncias cósmicas e investigar a expansão do Universo. Essas técnicas desempenham um papel crucial na compreensão da estrutura e evolução do Universo, além de contribuírem para o avanço da cosmologia e da astrofísica.