O que é a bariogênese?
A bariogênese é o processo que explica a origem da matéria no universo. Segundo essa teoria, o universo se originou a partir de um grande evento chamado Big Bang, que aconteceu há cerca de 13,8 bilhões de anos. Nesse momento, a energia presente no universo teria se transformado em matéria, criando assim os primeiros átomos.
A bariogênese é um dos processos fundamentais para a compreensão da física do universo. Ela permite entender como os elementos químicos se formaram e como a matéria está distribuída no universo hoje.
A história da bariogênese no universo
A primeira fase da bariogênese aconteceu logo após o Big Bang, quando o universo era extremamente quente e denso. Nesse ambiente, prótons e nêutrons começaram a se unir para formar núcleos atômicos, como o hidrogênio e o hélio, que são os elementos químicos mais abundantes no universo.
Após essa fase inicial, a bariogênese continuou a ocorrer ao longo do tempo, principalmente dentro das estrelas. Durante a fusão nuclear, que é o processo que alimenta as estrelas, elementos mais pesados, como o carbono, o oxigênio e o ferro, são produzidos a partir da fusão de átomos mais leves.
Como funciona a bariogênese?
A bariogênese acontece quando há uma diferença entre o número de bárions e antibárions no universo. Os bárions são partículas subatômicas, como prótons e nêutrons, que constituem a maior parte da matéria visível no universo. Já os antibárions são partículas com massa idêntica à dos bárions, mas com carga oposta.
A teoria da bariogênese prevê que, no início do universo, havia uma quantidade igual de bárions e antibárions. Porém, ao longo do tempo, houve uma diferença de um em cada bilhão de bárions em relação aos antibárions. Essa diferença é responsável pela criação de toda a matéria que conhecemos hoje.
Exemplo de como a bariogênese pode ser observada
A bariogênese pode ser observada através de experimentos em laboratório, que buscam medir a diferença entre o número de bárions e antibárions presentes em determinado ambiente. Uma das formas de fazer isso é através do estudo da matéria escura, que é uma forma de matéria que não emite luz e que representa cerca de 27% da massa do universo.
Os cientistas acreditam que a matéria escura pode ser composta por partículas exóticas, como o axion ou o WIMP (partícula massiva e fracamente interativa). A detecção dessas partículas seria um indício da existência de um universo assimétrico, onde a bariogênese é responsável pela criação da matéria que conhecemos.