A Lei de Dalton
A Lei de Dalton é uma lei empírica usada na química que descreve a relação entre as pressões parciais de um gás em uma mistura gasosa e a pressão total da mistura. Foi desenvolvida pelo químico britânico John Dalton no início do século XIX e é uma das leis mais importantes e fundamentais da química.
Como funciona a Lei de Dalton?
A Lei de Dalton afirma que a pressão total da mistura gasosa é igual à soma das pressões parciais de cada gás na mistura. Em outras palavras, a pressão total da mistura é igual à soma das pressões que cada gás exerceria se estivesse presente sozinho e ocupando o mesmo volume da mistura. Essa lei é válida para misturas ideais de gases, ou seja, gases que não interagem entre si e estão em equilíbrio termodinâmico.
Exemplo de aplicação da Lei de Dalton
Um exemplo de aplicação da Lei de Dalton é a mistura de gases presentes na atmosfera terrestre. A atmosfera é composta principalmente por nitrogênio (78%) e oxigênio (21%), além de outros gases em quantidades menores. A pressão total da atmosfera é a soma das pressões parciais de cada gás presente nela, de acordo com a Lei de Dalton. Assim, a pressão do nitrogênio é de aproximadamente 78% da pressão total da atmosfera, enquanto a pressão do oxigênio é de cerca de 21%.
Limitações da Lei de Dalton
A Lei de Dalton é válida apenas para misturas ideais de gases e não leva em conta as interações entre as moléculas de diferentes gases. Além disso, a Lei de Dalton assume que os gases estão em equilíbrio termodinâmico, o que nem sempre é verdadeiro em sistemas em mudança rápida ou em condições extremas de temperatura e pressão. Portanto, a Lei de Dalton tem algumas limitações e é mais aplicável a misturas diluídas de gases em condições normais de temperatura e pressão.